A Casa do Escritor

Histórico da Academia Quixadaense de Letras – AQL

A Contextualização Histórica do Surgimento das Academias Literárias como Patrimônio da Humanidade

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A origem histórica da primeira academia, encontra-se em uma escola fundada pelo filósofo Platão, no ano 387 a. C., próximo à cidade de Atenas, na Grécia Antiga. Nessa escola, dedicada às musas, o ensino formal se dava por lições e diálogos travados entre o mestre e o discípulo. Buscava-se, através da “Dialética Socrática”, um saber pelo questionamento e debate. A partir do filósofo Platão, foram reunidas contribuições das demais áreas do conhecimento, relacionadas à filosofia, matemática, astronomia e legislação. Os discípulos que seguiram o mestre, deram continuidade, ao que posteriormente se constituiu em um capítulo importante para o saber oriental e, por conseguinte, da humanidade.

A escola era formada por uma Biblioteca, uma Residência e um jardim. Pela
tradição, este jardim teria pertencido a “ACADEMUS”, herói ateniense da Guerra de Tróia. Por essa razão, em homenagem ao filho ilustre e proprietário da edificação, o espaço passou a se chamar de Academia. Foi com essa ideia de debate, que, posteriormente, diversas instituições literárias surgiram na França, entre as décadas de 1620 e 1630, consolidando, doravante, a academia surgida na Grécia Antiga,
como a matriarca de todas as organizações literárias.

Em 15 de agosto de 1894, foi fundada em Fortaleza – Ceará, a Academia
Cearense, que mais tarde passou a ser denominada de Academia Cearense de Letras. Somente, em 20 de julho de 1897, quatro anos depois, foi fundada no Rio de Janeiro, a Academia Brasileira de Letras – ABL. O Estado do Ceará, mais uma vez, tornou-se pioneiro nos grandes feitos históricos da nação brasileira.

1.2 A Gênese de uma Academia de Letras em Quixadá

A ideia de se criar a Academia Quixadaense de Letras – AQL, partiu dos
quixadaenses Wanderley Barbosa, João Eudes Cavalcante Costa e Ângela Maria Borges Pereira. Depois que este grupo de amigos visionários formularam a organização inicial do projeto, razão pela qual passaram a ser denominados de idealizadores, necessitaram requisitar a ajuda de colaboradores, foi quando, na condição de co-idealizadores, somaram-se os amigos João Xavier de Holanda e o casal José Augusto Azul dos Santos e Valdênia Maria Ferreira do Nascimento Santos. Não se concebia uma cidade com tantos literatos, tendo inclusive a ilustre filha Rachel de Queiroz, Jáder Nogueira de Carvalho, Moacir Costa Lopes e tantos outros escritores famosos, não ter uma instituição oficial de cunho literário e linguístico.

Para iniciar os trabalhos de articulação, com vistas à criação da Academia
Quixadaense de Letras, ficaram responsáveis o escritor quixadaense João Eudes Cavalcante Costa e a pedagoga Ângela Maria Borges Pereira, cujo trabalho requereu meses de pesquisas e contatos, com os membros que deveriam fazer parte da agremiação. Era preciso estabelecer regras claras, certificar a origem e a situação de cada um dos membros. Havia também a necessidade de confirmar o interesse e o compromisso de cada membro em integrar ou não a instituição. Surgia então, a necessidade natural de se estabelecer regras claras e sistematizadas para a agremiação, dessa forma se consolidava, naturalmente, a criação de seu estatuto, definindo a estrutura, o funcionamento, as normas e as regras de convivência da futura Academia, sendo, na sequência, aprovado por seus integrantes.

Posteriormente, no dia 19/07/2012, aconteceu a primeira reunião propositiva para fundação da Academia, na residência dos idealizadores João Eudes Cavalcante Costa e Ângela Maria Borges Pereira, na Av. José Caetano nº 257, Centro de Quixadá, com a presença de dez futuros Acadêmicos, sendo aprovado outros importantes critérios, para ingresso na Academia. Ficou, ainda, definido que a data de fundação da Academia, seria o dia 27 de outubro, data da emancipação política do município de Quixadá, ou seja, a data da fundação oficial da agremiação, passou a ser 27 de outubro de 2012.

Na Ocasião foi eleita a Diretoria Provisória da futura Academia, que ficou
assim constituída:
Presidente – João Eudes Cavalcante Costa;
Vice-Presidente – Elisângela Martins da Silva Cruz;
Secretária-Geral – Bruna Borges Costa;
Tesoureiro – João Xavier de Holanda.

Para criação do Brasão da Academia, após discussões, o futuro Acadêmico,
João Xavier de Holanda, solicitou ajuda do seu amigo Sr. Francisco das Chagas Cintra Austregésilo (industrial/maçom), especialista em heráldica, que criou o brasão da AQL.

O lema da Academia: “LECTIO HOMINEM ILLUMINAT”, do latim “A LEITURA ILUMINA O HOMEM” ficou a cargo do acadêmico Francisco Jardes Nobre de Araújo.

A confecção do fardão dos Acadêmicos ficou a cargo da pedagoga Ângela
Maria Borges Pereira.

No dia 27/12/2012, às 22h30mim, no Auditório Central da Cúria Diocesana de Quixadá, no bairro Combate, foi realizada a solenidade oficial de instalação e fundação da Academia Quixadaense de Letras – AQL. O cerimonial ficou a cargo do jornalista Wanderley Barbosa, tendo à mesa de honra, a seguinte composição: Profº. Francisco Pinheiro, Secretário de Cultura do Estado do Ceará; João Eudes Cavalcante Costa, Presidente Provisório da AQL; Paulo Segundo da Costa, representante da Academia de Letras e Artes de Salvador – BA; João Gonçalves de Lemos, representante da Academia Lavrense de Letras; Srta. Valeska Capistrano, representante da Academia de Letras dos Municípios do Estado do Ceará – ALMECE e João Capistrano Júnior, representante da Câmara de Dirigentes Lojistas
de Quixadá – CDL. A abertura da solenidade, contou com a apresentação do “Coral Vinhas de Luz”, regido pelo maestro Waldizar Viana.

Como requisito do cerimonial, os acadêmicos passaram a ser chamados um
por um, acompanhados por seus padrinhos, para se apresentarem à mesa de honra, com o intuito de tomarem posse e receberem as insígnias da agremiação. Em seguida, os padrinhos vestiram os paramentos dos imortais, colocaram as respectivas insígnias, pousando, na sequência, para a foto oficial da instituição.

Com a fundação e a instalação da Academia Quixadaense de Letras, as
reuniões passaram a ser realizadas no prédio histórico da Estação Ferroviária de Quixadá, cedido pela Empresa Transnordestina Logística S/A, em regime de comodato, pelo prazo de um ano, renovável por vinte anos.

A Cadeira 11, cujo patrono é Pedro Segundo da Costa, fora inicialmente
ocupada pela Acadêmica Maria Zeneida Costa, que veio a falecer no dia
19/07/2013. Em 28 de setembro de 2013, essa cadeira passou a ser ocupada pelo Acadêmico Bruno Paulino do Nascimento, que tomou posse no dia 26 de outubro de 2013, por ocasião do 1º Aniversário da Academia.

No dia 29/03/2014, em solenidade ocorrida no Auditório do CDL, a Academia
Quixadaense de Letras, em sessão solene, presidida pelo prof. Antonio Martins de Almeida Filho, Secretário Municipal de Educação de Quixadá, na ocasião representando o Sr. Prefeito Municipal, juntamente com o presidente da AQL, empossou quatro novos membros efetivos: Maria de Lurdes Leite Lemos, Francisco Audísio Pinheiro, José Wilson de Sousa e Julieta Rocha de Almeida Lima. Na mesma solenidade, receberam o título de sócio honorário as seguintes pessoas: Célia Maria Silva, José Wanderley Ferreira Barbosa, Francisco das Chagas Cintra Austregésilo, Valdênia Maria Ferreira do Nascimento Santos, José Augusto Azul dos Santos, Celso Ferreira de Holanda Filho, Ângela Maria Borges Pereira e Associação dos Filhos e Amigos de Quixadá – AFAQ.

Em sua Fundação a Academia Quixadaense de Letras foi constituída por 20
(vinte) cadeiras, com patronos e patronesses perpétuos e seus respectivos
acadêmicos. No dia 23 de dezembro de 2013, esse número foi acrescido de mais quatro integrantes, passando a figurar com vinte e quatro cadeiras, na totalidade.

No dia 18 de setembro de 2017, por ocasião de reunião ordinária, o colegiado da Academia Quixadaense de Letras, resolveu ampliar a quantidade de cadeiras dos patronos e patronesses perpétuos, passando a nova composição da instituição de vinte e quatro cadeiras, para quarenta e quatro. Na ocasião Maria Zeneida Costa, pretérita acadêmica da Cadeira 11, tendo falecido no gozo de suas funções, foi elevada à categoria de patronesse da cadeira 25, cujas posses ocorreram em 27 de outubro de 2017.

A nova organização da Academia Quixadaense de Letras passou a figurar
com a seguinte composição:

1.3 Relação dos Patronos, Patronesses e Acadêmicos da AQL:

CADEIRA Nº	PATRONO/ PATRONESSE	FUNDADOR(A)	SUCESSOR(A) – ATUAL TITULAR
01	Rachel de Queiroz	Bruna Borges Costa	=
02	Aderaldo Ferreira de Araújo	Fco. Carlos Carvalho da Silva	Fco. Guilherme C Moreira
03	Alberto Porfírio	José Nilson Ferreira G Filho	=
04	Esperidião de Queiroz	Adail Bessa de Queiroz	=
05	Eusébio Nery Alves de Sousa	Elisângela Martins da S Cruz	=
06	Fcº Maurício de Góis Holanda	Mª Angélica Nogueira Bezerra	=
07	Jáder Moreira de Carvalho	João Xavier de Holanda	=
08	José Limeira	Antº Clébio Viriato Ribeiro	=
09	José Bonifácio de Sousa	Mª das Graças Ferreira Lima	=
10	Luciano Barreira	Gilnei Neves Nepomuceno	Lineu Ferreira Jucá
11	Pedro Segundo da Costa	Maria Zeneida Costa	Bruno P do Nascimento
12	Miguel Benedito Peixoto	Fco. Jardes Nobre de Araújo	=
13	Moacir Costa Lopes	João Eudes Cavalcante Costa	=
14	Álvaro de Góes Holanda	Marcos Mairton da Silva	=
15	Maria Rocilda Ferreira Fonsêca	Manoel Dias da Fonseca Neto	=
16	José Maria Moreira Campos	Sebastião Diógenes Pinheiro	=
17	Jaime Evangelista de Araújo	José Anízio de Araújo	Geneva de Q C. Branco Neta
18	Manuel de Oliveira Paiva	Lúcio Gonçalo de Alcântara	Stânia Nágila V Carneiro
19	Celso Serra Azul	Ana Carolina de H Pavão Santana	=
20	Patativa do Assaré	Antº Weimar G dos Santos	Angélica Cecília F S. de Almeida
21	Neêmia Jataí Teles	Maria de Lurdes Leite Lemos	=
22	Hermínio Medeiros Dinelly	Francisco Audísio Pinheiro	=
23	Francisco Clineu Ferreira	José Wilson de Souza	=
24	Monsenhor Luiz Braga Rocha	Julieta Rocha de Almeida Lima	=
25	Maria Zeneida Costa	Maria Vilani Martins Jucá	=
26	Joaquim Rufino do Rego	Fcº José Mendes Vasconcelos	=
27	Aziz Okka Baquit	Antônio Ailson da S Medeiros	=
28	Antônio Martins de Almeida	Antonio Martins de Almeida Filho	=
29	Maurício Prichzi	Renato Moreira de Abrantes	=
30	Anastácio Eudásio Barroso	Luiz Carlos Rodrigues Alves	=
31	Francisco Leite Serra Azul	Vacante	Vacante
32	Maria de Lourdes Cabral	Vacante	Vacante
33	Jacinto de Sousa	Vacante	Vacante
34	Padre José Bezerra do Vale Filho	Vacante	Vacante
35	Francisco Eneas de Lima	Vacante	Vacante
36	José Linhares da Páscoa	Vacante	Vacante
37	Maria Júlia Tavares Saraiva	Vacante	Vacante
38	Dr. Antônio Moreira Magalhães	Vacante	Vacante
39	Dom Adélio Tomasin	Vacante	Vacante
40	Maria Cavalcante Costa	Vacante	Vacante
41	Lafayete de Albuquerque Lima	Vacante	Vacante
42	Maria Farias	Vacante	Vacante
43	Padre Vicente Gonçalves Albuquerque	Vacante	Vacante
44	Irmã Pláscida Wehenpohl	Vacante	Vacante
45	José Jucá de Queiroz Lima	Vacante	Vacante

Em 2012, a Câmara Municipal de Quixadá reconheceu a AQL como entidade
civil sem fins lucrativos, tendo o Prefeito Municipal, Rômulo Nepomuceno Bezerra Carneiro, sancionado a Lei nº 2541/2012, “declarando a instituição de utilidade pública”.

1.4 A Incansável Busca de uma Sede, para a Academia Quixadaense de
Letras – Uma Peregrinação à Procura de um Teto Digno

1.4.1 O Primeiro Endereço da AQL

A Academia Quixadaense de Letras, teve como primeiro endereço um espaço provisório, na residência de João Eudes Cavalcante Costa e Ângela Maria Borges Pereira, idealizadores da AQL, na Av. José Caetano nº 257, Centro de Quixadá – Ceará. Neste endereço, o que antes era apenas sonho e ideia, tomou forma e se materializou, assim, nasceu a academia.

1.4.2 O Segundo Endereço da AQL

A Academia Quixadaense de Letras teve como segundo endereço, o Prédio
Histórico da Antiga Estação Ferroviária de Quixadá, situado na rua do Corte, 86-58 – Centro, Quixadá – CE, 63900-000.

Em 27/09/2012, a (Transnordestina Logística S.A – TLSA), celebrou com a
Academia Quixadaense de Letras um Termo de Permissão de Uso para utilização do bem arrendado e operacional denominado Estação de Quixadá, registrado sob NBP 1291145.

Em correspondência dirigida ao Superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN – Superintendência do Ceará, o Presidente da AQL expôs o papel da agremiação, sua importância e proposições de atividades, a se realizarem, doravante no prédio da antiga estação Ferroviária de Quixadá.

Na correspondência, o presidente da Academia Quixadaense de Letras
enfatizava a necessidade de se primar pela segurança e preservação do
equipamento histórico, tornando-se necessário a restauração do local, para
resguardar a característica histórica do bem público. Para tanto, solicitava
orientações técnicas órgão e permissão para restaurar a edificação histórica.

As idas e vindas de comissões à Superintendência do órgão, em Fortaleza,
tentando vencer a sufocante burocracia e entraves estatal, parecia não ter fim. Os membros da academia, cumpriram todas as exigências. Mas, lamentavelmente, a academia perdeu a possiblidade de ter um endereço digno, mais uma vez a burocracia estatal venceu, em nome da política de preservação do patrimônio público, histórico e cultural.

1.4.3 O Terceiro Endereço da AQL – (Finalmente um espaço digno, a atual sede da agremiação)

Em nossas mãos o destino de um prédio histórico do patrimônio público
municipal de Quixadá. Estamos exercendo a função de guardiães do patrimônio histórico e Cultural de Quixadá, missão que nos foi confiada pelo Prefeito João Hudson Rodrigues Bezerra, através da Portaria de 09 de dezembro de 2015.

O novo endereço da Academia Quixadaense de Letras é um prédio situado
na Rua Rodrigues Júnior, 1140, Centro, CEP: 63.900.125, Quixadá – Ceará.
Renasce mais uma casa de cultura em nossa cidade, um espaço em que se executa um programa de atividades, firmando parcerias com estabelecimentos de ensino, outras entidades e instituições que se proponham a realizar eventos culturais, especialmente que envolvam os jovens, dando-lhes oportunidade e apoio, para que possam revelar seus talentos, em todas as áreas da cultura que desejem atuar. A nova sede da AQL é um prédio que tem uma história que deve ser reverenciada e digna de ser uma bússola para todos que amam Quixadá.

Em Reunião realizada no colegiado da academia, a pauta do dia discutia a
reforma do prédio, recém-adquirido, e a preocupação de se preservar seus traços arquitetônicos e históricos. Surgiu a proposição de se conservar a inscrição contida na fachada superior do prédio, quase apagada pela ação do tempo, cujas sombras do passado remetiam à seguinte leitura: “Casa de Força – Luz”. O acadêmico da cadeira 16, Sebastião Diógenes Pinheiro, teve um Insight e fez uma proposição, que eu testemunhei e passarei, por seu valor simbólico e significância, a transcrevê-la:

(…) “Historicamente, este prédio gerou a luz que iluminou a cidade de
Quixadá, suas residências e contribuiu, significativamente, para alavancar o
progresso da urbe e da região. Por que não batizá-lo, de agora em diante, como “casa luz?”

E assim, vez por outra a expressão passou a ser utilizada espontaneamente
tornando-se comum entre os acadêmicos, até que na reunião do dia 25/05/2019, o
prof. Antonio Martins, fundador da cadeira 28, resgatou a temática, em uma
dimensão mais filosófica, reforçando a proposição:

(…) Quero resgatar a proposição do Dr. Sebastião Diógenes, trazendo para
a sede da AQL uma denominação familiar, a “casa luz”. E faço essa partilha,
com os presentes, numa dimensão filosófica. Se no passado este prédio
abrigou a casa de força, que gerou luz para a urbe quixadaense, atualmente
abrigando a AQL, em cuja égide do escudo repousa a inscrição - lectio
hominem iluminat - que traduzindo para o vernáculo da língua portuguesa
significa “a leitura ilumina o homem”. Se no passado, esta casa teve
relevante maestria, em gerar e aspergir a iluminação para a cidade e para os
seus habitantes, doravante, que se torne o abrigo dos que aqui se
imortalizaram; que seja o novo farol-guia; a chama do conhecimento
humano, que em terra fértil há de se tornar sal e luz, para os presentes e
para os que hão de vir”. Bendita denominação a AQL recebeu de seu filho,
na pia batismal do saber, “Casa Luz” (“lux domus”) – Academia Quixadense
de Letras. (Prof.: Antonio Martins - cadeira 28).

Com a fundação da Academia, no ano de 2012, João Eudes Cavalcante
Costa, um de seus idealizadores e fundador da cadeira 13, foi eleito como primeiro presidente da instituição, sendo reconduzido ao cargo por igual período, permanecendo na função até o dia 31 de dezembro de 2016. Na sequência a Professora Julieta Rocha de Almeida Lima, fundadora da cadeira 24, foi eleita como Presidenta da instituição, por dois mandatos, sendo a primeira delegação referente ao período de 13/08/2016 a 12/08/2018 e a segunda de 22/09/2018 a 22/09/2020.

No dia 14 de janeiro de 2017, o reconhecimento da criatura em relação ao
criador, materializou-se quando o Colegiado de Acadêmicos da AQL, elegeu seu idealizador, o escritor, memorialista e historiador João Eudes Cavalcante Costa, como Presidente de Honra da Instituição. Por oportuno, registre-se, que na ocasião da reunião, o acadêmico se manifestou dizendo, não ser historiador. Contudo, o prof. Antonio Martins interviu, rogando ao colegiado, que mantivesse a posição, em considerá-lo como “memorialista, escritor e historiador”. A denominação de escritor, o acadêmico logrou através de suas obras publicadas, a titulação de memorialista e
historiador, ele conquistou, mesmo sem titulação acadêmica, pelos relevantes trabalhos de pesquisa e registros promovidos, através de suas inúmeras obras, que passaram a funcionar, como balizamento e pesquisa, para todas as instituições de ensino, pesquisa e extensão da região, do estado e do País.

Fontes:

1. Produções e publicações do historiador, memorialista e escritor quixadaense João Eudes Cavalcante Costa;
2. Livro – “QUIXADÁ – Origem, Fatos e Vultos” – João Xavier de Holanda. RDS Editora, Fortaleza-Ce 2015, 1ª Edição);
3. Documentos, produções, entrevistas e publicações da Academia Quixadaense de Letras;
4. Fotos dos idealizadores, co-idealizadores, patronos, patronesses, fundadores e titulares de cadeiras da AQL, são do arquivo do autor;
5. Designe fotográfico dos símbolos e insígnias da Academia Quixadaense de Letras, são do arquivo do autor.

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